Lisboa fora de horas
Fecha: 12/01/2018,
Categorías:
Anal
Autor: crazyfuckerPT, Fuente: xHamster
... Mais nada.Falamos disto e daquilo. Demora-se. Demoramo-nos... Acabo por dizer:– Sabes, há bocado, se eu tivesse dinheiro, já não estavas aqui. Aliás, acho incrível como é que ainda estás aqui. Por mim, eras a primeira a sair.Não sei explicar o olhar de Juliana. A cor dos olhos muda a cor dos olhos. Confiamos cegamente nos olhos e eles parece que... Sinto-me atrapalhado e heróico ao mesmo tempo.– Sabes, acho que se tivesse que foder alguém agora, já não podias ser tu...Não sei explicar o olhar de Juliana. Parece triste. Cansada não, garante. Levanta-se:– Vou ali falar com um amigo...Sétima cerveja. Que horas são? Não interessa. Estou a vestir o casaco. O meu amigo, que me levou ali e pagou a minha entrada, está a desistir duma loira pequena – ele dá para as petit – que leva cento e cinquenta e não faz anal. De qualquer maneira, diz ele, acha que não está inspirado.Não sei porquê, dou uma última vista de olhos ao lugar. Sei o que procuro. Tenho tabaco e decido comprar mais. Mas não compro. Não sei de onde surge aquela mão, só sei de quem é.– Vem comigo!Tenho tempo de sorrir ao meu amigo, que é meu amigo e me sorri de volta.Não sei explicar o olhar de Juliana. A cor dos olhos muda a cor dos olhos, é a única coisa que sei.Pergunto-lhe, no táxi, se sabe o que diz o diabo ao taxista, sabendo que não pode saber, porque a piada é minha.– Leve-me por maus caminhos!Ela ri tão deliciosamente, viciosamente, tão cúmplice, que quase lhe salto para cima no táxi em andamento. É quando o ...
... taxista percebe a piada e diz, lacónico:– Vou anotar essa.Não me lembro do quarto. Lembro-me dos olhos. Não nos despimos, arrancamos a roupa um ao outro.Mas esse primeiro instantâneo a****l não tem sequência. O recontro, uma vez consumado, dá lugar à fotografia bucólica de um par de corpos estranhos que se deita lado a lado numa cama serena.Estamos nus, magros, suados dos poros e dos espaços lotados – não tomámos duche. Gosto do cheiro do corpo que o detergente mata. Gosto do cheiro gasto da noite. Gosto do cheiro cansado dela.Estamos deitados, não me lembro do corpo. Lembro-me dos olhos.Estamos tão perto que parece que nos respiramos. Estamos tão urgentes que não deixamos de nos olhar.As nossas mãos têm uma vida à margem de nós, percorrem tudo, rastreiam tudo. Sentimos a tentação de cerrar os olhos mas percebemos que é exactamente o que estamos a tentar não fazer.Tenho dois dedos enfiados na cona dela e um no cu – tento sempre e guardo-o sempre para mim próprio: não há cheiro mais soberbo que o do cu duma mulher!Juliana geme em silêncio, não há outra maneira de o dizer. Ela tem a minha picha na mão e começa a espremê-la, literalmente.Navegamos nesses gestos sem nunca desviarmos o olhar. E não sei quanto tempo passou, um segundo ou uma hora, quando acontece a luz perfurante duma fresta do estore e a manhã entra no quarto com Juliana a contorcer-se inteiramente viva, a****l e abundantemente líquida nas minhas mãos.Estamos nus, magros, suados – não tomámos duche... O cheiro da sua ...